01 October 2007

E então, o que é que a gente faz agora?


(foto: Ezyê Moleda)
A estréia aconteceu. Dia 30 de setembro, o Teatro Municipal de Santo André lotou. Estreamos. Ainda estamos colhendo os frutos da apresentação, ouvindo críticas, refletindo sobre elas.

Um ciclo se encerrou, e agora outro começa. Temporada no Teatro Conchita de Moraes.

Form nove meses de luta, nove meses de stress, convivência, amizade, amor e ódio, como toda família deve ser. Mas eu só digo que valeu a pena e agora, como disse o André, "nasceu".


Parabéns a todos, inclusive amigos e familiares!!!



2 comments:

Tales Monteiro said...

Sim sim sim,
eu fui um dos espectadores e ainda estou apreciando a peça. Cheirando, sentindo seu sabor, sei lá...

É uma interessante montagem, não sei se abrange um grande público, mas sei que abrange um interessante público.

Parece que ficou um gosto de "só isso?", "não, não pode ser"... como se a minha (do público) expectativa fosse grande; e não foi suprida.

Parabéns!
Beijos!

Chico said...

Eu sou músico de blues. Mas também sou auditor numa companhia multinacional.

Tocar e cantar fazem com que eu entre em contato com meu espírito, minha vida passada, a tranquilidade e a luz de passar para as pessoas uma emoção e uma aura que nenhum dinheiro pode comprar. Mas trabalhar atrás de uma tela de computador por 45 horas semanais me garantem, ao menos, transporte, alimentação, vestuário, habitação e lazer (um cinema por mês, um teatro por ano).

Eu não tenho coragem de viver para mim mesmo, não sinto que devo trabalhar em nome do amor e da felicidade, mas em nome do sacrifício e da submissão. Prefiro PARECER ter um sucesso no mercado corporativo, e SER um fracasso por dentro, do que SER um músico de blues barganhando cada refeição, PARECENDO um fracassado, sabendo que no fundo da minha alma, é para isso que estou aqui.

Estou indo contra a minha própria natureza, afundando os anzóis nos meus tendões que nem dor sinto mais. Por favor, encham de tapas a minha cara e de alfinetes o meu corpo.